Na Verdade O Amor

Nesta vida a caminhar…
E sem a nenhum lugar…
No qual a minha possa repousar...
Sem nenhum amor a compartilhar...

Muito, e por infindos campos vaguei...
Até que um raio de luz contemplou...
Tamanho era o resplendor que me encantei...
E por mais desenfreado por um instante parei...

Não era apenas beleza ou mera harmonia...
Mas sim algo intenso e complexo, talvez sinergia...
Minhas ciências entraram em agonia...
E o meu rebuscado coração em sintonia...

Muito me animei a sonhar...
Todavia como poderia eu amar...
Como o fogo e a água, a terra e o mar...
Mas que tudo estava a te desejar...

Por mais simbólico gesto, demonstrado...
Havia, o ultimo dos gigantes sido dominado...
O mais puro e mais selvagem cavalo havia, domado...

Como a lua e o sol eterno apaixonado...
Como dois complementos, afastado...
A mais gélida, conjectura havia nos machucado...

Como notas de uma canção de amor...
No final dessas sombras estará o sabor...
Do néctar dos meus sonhos, teu primor...
Da única lindeza de divergente valor...



Por :Rodolfo Sabino